segunda-feira, 20 de junho de 2011
ESTAMOS DE PARTIDA
sexta-feira, 17 de junho de 2011
FILOMENA NÃO É 10... É 1000
NOVIDADES ARRAIÁ DO CORONÉ 2011
LOCAL APRESENTAÇÃO FILOMENA/ SALVADOR
Local: Praça Municipal do Salvador - Centro Histórico
Referencia: Praça do Elevador Lacerda.
Data: 22/06/2011
hora: 18:30 hs
Como chegar: Após sair da BR 324 e entrar em Salvador, seguir em direção da Av. Bonocô, depois Dique do Tororó, seguindo para Avenida Sete de Setembro, finalizando na Praça Municipal.
Ficaremos muito felizes em quem puder comparecer.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
FOTOS ENSAIOS
terça-feira, 14 de junho de 2011
ADESIVO FILOMENA 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
CRIAÇÃO DE UM TEMA (PARTE 1)
Na postagem anterior sobre a apresentação do tema 2011, eu disse que detalharia o processo de criação de um tema e suas variantes, vou falar sobre isso aos poucos pois o texto original estava tão extenso que ficaria muito cansativo em uma única postagem.
Antes de começar, gostaria de deixar claro que cada grupo tem o seu processo de criação, mas existem similaridades como veremos abaixo:
Existem duas maneiras de se inserir um tema para uma quadrilha, a fácil ou a difícil, na fácil basta comprar DVD’s de outros grupos e simplesmente copiar tudo o que é apresentado ao seu gosto, não condeno quem faz isso, inclusive nós da Filomena já tomamos essa postura em 2007, mas logo em seguida descobrimos que os grupos de quadrilhas que conquistaram algo de relevante no cenário junino, criaram seus temas com suas características que mais lhe favoreciam... então toco na ferida: o que dá certo para um grupo da Paraíba não necessariamente terá o mesmo sucesso com um grupo do Tocantins, até grupos da mesma cidade isso não é possível, o importante a ressaltar é: cada estado e grupo tem suas características próprias, e nem sempre o que consagrou um, consagrará o outro, pois os pontos fortes e fracos do grupo “A” nem sempre serão do “B”...
Notando isso, sei que não é fácil criar um tema de qualidade, em primeiro lugar, observe o que o seu grupo tem de positivo e principalmente o mais importante: observar o que ele tem de NEGATIVO.
Um grande problema que noto em alguns grupos são a extrema dificuldade de admitir suas falhas que existem e sempre existirão! Com maior ou menor intensidade qualquer grupo do Brasil tem seus defeitos, isso é um fato!.
Simplesmente para não admitir seus problemas algumas pessoas fecham os olhos para suas mazelas e justificam caso algo dê errado que tudo é culpa dos outros, sei que é difícil admitir isso, seria como um pai dizer que seu filho não é tão bonito assim, o amor nos cega, quando rompemos a barreira da auto-crítica, 90% está resolvido, para termos uma capacidade clara de julgamentos.
Nós da Filomena começamos a pensar assim em 2008 quando perdemos o campeonato Buritiramense por um décimo de ponto para os Exagerados.
Seria muito fácil para nós dizer que foi culpa dos outros e a derrota foi responsabilidade de um jurado inconseqüente, poderíamos seguir nossas vidas nos enganando com essa mentira.... mas não!
Nos reunimos e nos perguntamos o que deu certo em 2008 e principalmente o que deu ERRADO, a partir daí nasceu o tema de 2009 que agregou o que tinha de melhor de 2008 como o cordel, e incorporou o que faltava, o resultado obtido dispensa comentários.
Para finalizar a parte 1 deste texto eu repito: Copiar outra quadrilha Pode trazer algum resultado, porém tenha em mente que copiando uma quadrilha campeã do Pará, não quer dizer que a sua também conquistará o mesmo feito na Bahia, o tema da quadrilha do Pará está adaptado as características deles, então tomem cuidado, pois isso é mais complexo do que simplesmente “copiar que seremos campeões!”
Criar algo que é para a sua realidade e que principalmente adéqüe a sua capacidade técnica, fica muito mais natural, fácil e interessante.... ( pensem nisso!)
quinta-feira, 9 de junho de 2011
CAMISETA FILOMENA 2011
Para aqueles que não agüentavam mais esperar pela nova camiseta da Filomena, os seus problemas se acabaram , segunda feira próxima dia 13/06 ela já estará a disposição.
A todos que se interessarem, favor se dirigir á Maíra modas e procurar a Geovania.
Ao lado o modelo da camiseta, lembrando que alguns detalhes ainda poderão sofrer alteração.
Um abraço a todos!!!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
RIVALIDADE SADIA X RIVALIDADE DOENTIA
Em tudo na vida existe rivalidade, desde nossa concepção na luta pela vida com destino ao óvulo, até na escola, trabalho, namoro etc.
Não seria diferente nas quadrilhas juninas, mas o que me chama a atenção é a forma de rivalidade que é geralmente aplicada, e infelizmente notadamente difundida nesta modalidade em questão, viajando e conhecendo mais a realidade dos grupos da região, notei que existe uma pequena parcela (mas existe!) de representantes juninos que encaram as competições de quadrilhas como uma guerra!Literalmente ao pé da palavra, nessa hora não tem gentileza, educação, respeito, vale tudo pra ganhar, se tiver que xingar a mãe, bater, roubar, eles não pensarão duas vezes para fazer isso, e eu me pergunto de quem é a culpa?
90% desta culpa são das pessoas que administram os grupos culturais e contribuem bem ou mal para a formação do caráter destes jovens, a partir do momento que se prega o respeito, trabalho e dedicação, essas palavras se transformam em valores adquiridos pelos componentes que os seguem, da mesma forma que se pregada a intolerância, desrespeito, incentivo á bebidas alcoólicas, e as palavras de baixo calão são usadas de maneira banal, igualmente isso se refletirá nas atitudes de seus comandados.
Não custa frisar:
Os dirigentes, diretores e presidentes de grupos tem uma importância e uma influência vital para a formação do caráter destes jovens para o bem ou para o mal...
Ai você escolhe se quer formar um cidadão, ou transformá-lo em um monstrinho inconseqüente de boca suja.
Que futuro e que índole queremos que nossos jovens tenham? Cabem também aos pais fiscalizarem e se informarem quem são as pessoas que estão á frente destes grupos e quais as metodologias aplicadas com os componentes que os integram.
O que mais alegra uma diretoria de um grupo comprometido com o trabalho não são os títulos ou vitórias, e sim a elevação do caráter e principalmente o crescimento pessoal de cada integrante, ver que uma pessoa entrou tímida e com medo de tudo, e no final está comunicativa, espontânea, responsável e exercendo responsabilidades que no futuro agregarão para sua vida pessoal e profissional. Essas são as reais vitórias que eu mais me orgulho, o resto é conseqüência do que fazemos...
sexta-feira, 3 de junho de 2011
O COMEÇO DE UM MARCADOR
As vezes me perguntam como eu virei marcador de quadrilha, isso não aconteceu do dia pra noite , teve um processo longo para isso se concretizar.
Me lembro como se fosse ontem quando essa história de quadrilha começou a ser levada a mais a sério aqui em Buritirama.
O ano é 1998, eu estudava a 6ª série na Escola Estadual de 1º Grau de Buritirama quando perguntaram se nossa turma montaria uma quadrilha para a primeira disputa que colégio promoveria entre classes, ficamos todos entusiasmados e partimos para os ensaios não eram nada perto da organização que é hoje, simplesmente chegavam a hora que queriam e começavam do mesmo jeito, os trajes cada um da seu jeito e buscavam de suas casas, me lembro que as meninas tinham que usar saia cigana (Na época a novela explode coração tinha lançado moda cigana, procure saber no Google!) os meninos usavam geralmente um chapéu de palha camisa de manga comprida e calça de qualquer cor.
Na ocasião eu nem sonhava em ser marcador de quadrilha que na época era conhecido popularmente como “Gritador” simplesmente eu era mais um dançarino e meia boca... rsrsrs
E quando chegou o dia da competição nos fundos do colégio, ficamos em 2º lugar, perdemos para a 7ª “A” que veio de uma forma bem diferente e interessante, pela primeira vez os trajes eram iguais e confeccionados para cada um, e o que mais me chamou a atenção foi o “Gritador” (que hoje é chamado de marcador) um homem que tinha vindo de uma cidade vizinha e tinha um jeito próprio de marcar o seu grupo com força e alegria o nome deste homem é: Maré, e a quadrilha para quem perdemos foi a Forrorama.
Depois disso minha turminha perdeu muitas vezes para eles (acho que foram 3 vezes na época do estadual de 1º grau)
Depois de terminado o ensino fundamental eu me mandei para Brasília tentar a sorte, não deu! Voltei sem emprego e sem ter terminado o ensino médio, de volta a Buritirama três anos depois de ter saído, soube que a Forrorama ainda continuava firme e forte mantendo o mesmo estilo e tradição de alguns anos atrás e representando Buritirama no São João da Barra, um orgulho para todos.
Eu já desanimado com tantas derrotas para Forrorama prometi para mim mesmo que não participaria mais de quadrilha nenhuma, e me “aposentaria” até que certo dia faltando 20 dias para a competição, Elizangela Marques me convidou para ser o marcador de uma quadrilha da turma dela, e que gostaria de competir no arraia da cidade, o nome deste grupo era: Juninos, no começo eu me perguntei se daria conta do recado, e se saberia marcar uma quadrilha, mas topei a loucura, minha cabeça fervilhava de idéias, saquei de cara que eu tinha que ser diferente para ambicionar algo, e foi isso que fiz, minha estréia com marcador foi Polêmica, eu tinha bolado uma historinha que o marcador tinha morrido e era velado no meio do arraial e o grupo me trazia dentro de um caixão, e no meio do funeral eu era ressuscitado por São Pedro para marcar a quadrilha , o povo na época disse que eu era louco e tal... Mas o improvável aconteceu, os Juninos ganharam o Arraia da cidade, eu criei gosto pela coisa e um ano depois ajudei a formar a Filomena Forrozera, de lá para cá já se passaram quase 8 anos o que eu aprendi de mais valioso é que uma pessoa sozinha faz muita coisa, mas várias pessoas em um grupo unido, não tem limites... Eu agradeço Todos os dias por ter o privilégio de ser o marcador do GRUPO Cultural Filomena Forrozera, e ajudar a semear sonhos nos corações das pessoas...