OS QUADRILHEIROS SÃO VAGABUNDOS?

A intenção primordial deste Blog além de divulgar qualquer coisa referente ao Grupo Cultural Filomena Forrozera, é Também fazer uma reflexão do cenário quadrilheiro de um modo geral, mostrando as qualidades e suas principais dificuldades a serem superadas.

Sei que o tema acima é forte, mas deixe-me explicar: Tem setores da sociedade constituída por pessoas de “respeito” que vêem nosso trabalho com um preconceito tão grande, que a falta de conhecimento leva a enormes equívocos, eu já ouvi vários comentários absurdos, tais como: “você não tem o que fazer?” ou “isso não é coisa pra criança?” poucos sabem ou fingem que não sabem que os Grupos Culturais Juninos tem uma importância tão ou mais importante que instituições financiadas pelo Governo para o trabalho direto com o jovem e adolescente, sem falar na dificuldade financeira que é gerir uma instituição sem fins lucrativos e ainda sim ser obrigado sempre a se obter bons resultados. Não posso falar por todos, mas tenho certeza que em sua grande maioria o que se prega em cada grupo em primeiro lugar é o respeito mútuo, dedicação, amizade, trabalho e sem falar é claro da superação de limites que é constante.

Enfim, um número grandioso de adjetivos que são imprescindíveis para uma época tão difícil como a formação de caráter de um jovem que se propõe a 4 ou 5 meses de ensaios diários, então imagine você quando eles são 70 ou mais por grupo!

E caso não existissem os Grupos Culturais? onde esses jovens poderiam estar? Um boa parcela poderia estar em situação de risco fazendo Deus sabe o que, com quem sabe o onde.

E no final das contas você escuta a famosa frase outra vez: “você não tem o que fazer?”

Por essas e outras pense duas vezes entes de criticar um trabalho.